
Nossos irmãos africanos precisam de ajuda.
No ano da Copa todos voltarão os olhares pra África.
Mas os olhares deveriam ser constantes e para o povo que vive a míngua, procurando ajudar e não olhar apenas para a parte bonita que provavelmente será mostrada pelas emissoras de televisão.
Há muita pobreza na África, milhões morrem de fome e de aids.
A África do Sul é pobre, mas subindo mais no continente a pobreza é maior ainda.
Um continente invadido inúmeras vezes ao longo da história.
Milhões de africanos escravizados, torturados em navios negreiros, humilhados nos portos estrangeiros, morrendo por inanição e desprezados.
Haviam nações ricas, reis, príncipes....
Muitos perderam sua identidade, sua magestade, sua felicidade.
Uma terra explorada por estrangeiros, sugada até a última gota (de sangue).
Diamantes explorados a custa de vidas africanas.
Continente que serve de experiências para grandes laboratórios estrangeiros.
E servirá de palco para um grande evento do esporte, onde a maioria das pessoas que vivem lá ficarão à margem com certeza, enquanto a minoria afortunada e estrangeiros farão a festa ao lado de pessoas morrendo de fome.
O negro, não só africano, ainda sofre preconceito racial, em todo o mundo.
Mas contrariamente a preconceitos hoje ainda correntes, pode-se afirmar que todos os homens atuais pertencem a espécie Homo Sapiens Sapiens e que as variações físicas são variações dentro da subespécie. Por uma questão de seleção natural, constata-se uma pigmentação mais acentuada entre os habitantes de regiões muito quentes, uma vez que a melanina tem por função proteger a pele das fortes radiações solares.
O que não se pode é identificar características físicas do homem atual com parentesco maior ou menor dos primatas. Como alguns se atrevem a dizer por aí...
Esta é uma atitude ignorante, fundamentada em preconceitos racistas pulverizados pelo estado atual do conhecimento científico.